Kenneth Anger

Muito frequentemente, os seus filmes misturam elementos do surrealismo com homoerotismo e ocultismo. Os seus filmes também já foram descritos como "conteúdos de erótica, documentário, psicodrama e espetáculo". Anger descreveu a si mesmo como sendo "um dos primeiros cineastas homossexuais dos Estados Unidos e, certamente, o primeiro a trabalhar com a homossexualidade de forma nada discreta". Alguns de seus principais filmes homoeróticos, tais como ''Fireworks'' (1947) e ''Scorpio Rising'' (1964), foram produzidos em pró da legalização da homossexualidade nos Estados Unidos. Ele também se concentrou bastante em temas do ocultismo, tornando-se obcecado pelo famoso ocultista inglês Aleister Crowley (mais tarde, tornaria-se também seguidor da Thelema, a religião de Aleister Crowley). Esta influência é bastante evidente em filmes como ''Inauguration of the Pleasure Dome'' (1954), ''Invocation of My Demon Brother'' (1969) e, principalmente, ''Lucifer Rising'' (1972).
Anger disse que os cineastas franceses Auguste e Louis Lumière e Georges Méliès são suas influências, e disse também que eles foram uma forte influência nos trabalhos de cineastas contemporâneos, como Martin Scorsese, David Lynch e John Waters. Ele disse também que causou "um impacto profundo no trabalho de muitos cineastas e artistas".
Durante os anos 60 e 70, ele trabalhou e se associou com diversos famosos da cultura popular e do ocultismo, incluindo Anton LaVey (o fundador da Igreja de Satã), o sexologista Alfred Kinsey, o artista Jean Cocteau, o roteirista Tennessee Williams e músicos como Mick Jagger, Keith Richards, Jimmy Page e Marianne Faithfull.
Kenneth Anger é também o autor de best-sellers controversos como ''Hollywood Babylon'' (1959) e sua sequência ''Hollywood Babylon II'' (1986), no qual ele expõe vários rumores e segredos sobre as celebridades de Hollywood. Fornecido pela Wikipedia
1